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Ciênc. rural ; 42(8): 1503-1509, ago. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-647771

ABSTRACT

Este trabalho objetivou avaliar o efeito da adição de níveis crescentes de antibióticos associado ao farelo de pimenta rosa (FPR) sobre a função hepática e desempenho de frangos de corte. Utilizou-se 528 pintos, machos, da linhagem Cobb de um dia de idade distribuídos num delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos, quatro repetições com 22 aves cada: T1: Controle Negativo (CN): Dieta Basal; T2: Controle Positivo (CP): Dieta Basal com 1,2% FPR; T3: CP+11ppm bacitracina Zn e 17ppm salinomicina; T4: CP+22ppm bacitracina Zn e 34ppm salinomicina; T5: CP+33ppm bacitracina Zn e 51ppm salinomicina; T6: CP + 45ppm bacitracina Zn e 67ppm salinomicina. Por conter taninos, o uso de pimenta rosa na alimentação animal requer avaliação da função hepática, sendo a dosagem das enzimas ALT (alanina aminotransferase), AST (aspartato aminotransferase) e GGT (gama glutamiltransferase) ferramenta auxiliar no diagnóstico de lesões hepáticas. Portanto, aos 21 e 41 dias de idade, 10 animais por tratamento foram escolhidos aleatoriamente e coletadas amostras de sangue. Aos 21 dias de idade, verificou-se efeito significativo (P<0,05) dos tratamentos sobre os valores da AST e ALT, sendo que as aves alimentadas com FPR associado com maiores doses de antibióticos tiveram valores elevados de AST e reduzidos de ALT, comparada aos demais tratamentos. Entretanto, as concentrações séricas das enzimas AST, ALT e GGT nos frangos alimentados com 1,2% de FPR não diferiram (P>0,05) do CN aos 21 e 41 dias de idade. Não houve efeito (P>0,05) dos tratamentos sobre o peso das aves e do peso relativo do fígado aos 43 dias. A adição do farelo de pimenta rosa com ou sem promotor de produção melhorou a conversão alimentar aos 43 dias de idade. Concluiu-se que a adição de 1,2% FPR não comprometeu a função hepática e que a inclusão de doses mais altas de antibióticos, associado ao FPR na dieta, resultou em alteração das enzimas hepáticas.


The aim of this research was to evaluate the effects of the increase levels of antibiotics associated with the Brazilian red pepper meal (BRPM) on liver function and performance of broilers. A total of 528 day-old male chicks, Cobb, distributed in a randomized design of six treatments and four replicates of 22 birds each: T1: Negative Control (NC): basal diet; T2: Positive Control (PC): basal diet with 1,2% BRPM; T3: PC+11ppm zinc bacitracin and 17ppm salinomycin, T4: PC + 22ppm zinc bacitracin and 34ppm salinomycin; T5: PC+33ppm zinc bacitracin and 51ppm salinomycin; T6: PC+45ppm zinc bacitracin and 67ppm salinomycin. BRPM contains tannins thus its use in animal feed needs to evaluate by liver function and animal performance. The dosage of the enzymes ALT (alanine aminotransferase), AST (aspartate aminotransferase) and GGT (gamma glutamyltransferase) is a tool in the diagnosis of liver damage. For this, were randomly collected blood samples from 10 animals per treatment between 21 and 41 days age. At 21 days of age it was observed elevated values of AST and decreased of ALT in broilers fed diet BRPM associated with higher levels of antibiotics compared to the others (P<0.05). However, it was observed that the serum concentrations of AST, ALT and GGT in broiler chickens fed diet with 1.2% of BRPM did not differ from NC at 21 and 41 days (P>0.05). There was no effect (P>0.05) of treatments on broilers weight and relative liver weight at 43 days of age. The supplementation of Brazilian red pepper with or without antibiotics improved feed conversion at 43 days of age. It was concluded that the inclusion of 1.2% BRPM did not affect liver function but the addition of high levels of antibiotics associated with the BRPM resulted in alteration of hepatic enzymes.

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